segunda-feira, 21 de abril de 2014

A MÚSICA ELETRÔNICA NAS INSTITUIÇÕES E A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO PÚBLICO

O curador do projeto Kino Beat Gabriel Cevallos, conversou com Marcos Guzman produtor e curador do Green Sunset, sobre a música eletrônica nas instituições e a construção de um novo público. A Green Sunset é uma festa mensal que une música e arte no Museu da Imagem e do Som (MIS) em São Paulo.

 Para Marcos, que começou a se relacionar com a música eletrônica em museus e espaços como o SESC-SP entre outros no ano 2000, o objetivo da disseminação eletrônica é trazer um som independente e desmistificar o batidão reto e acelerado.

“Ativar e requalificar através desses eventos os espaços públicos da cidade, evidenciar a melodia, harmonia, e construções inusitadas para aproximar e elevar a música eletrônica ao mesmo status de arte contemporânea”, completa Guzman.

E isto se torna evidente com a grande aceitação do público com as edições do Green Sunset, criado há quatro anos por Marcos e que teve um impulso do atual gestor do MIS, André Strum que apostou no evento trazendo mais estrutura e tornando-o mensal.

“André é um profissional visionário que consolidou o projeto que serviu de inspiração e modelo para uma serie de grupos e coletivos que replicaram o evento”, afirma o curador do projeto.

Por São Paulo ser uma grande metrópole mundial, que abraça e concede vários eventos alternativos, para Marcos toda vez que se cria algo novo a aceitação vem aos poucos.

“É uma construção lenta, tijolo por tijolo, acho que é assim que deve ser, pois hoje é melhor que há 10 anos atrás, que já era melhor que há 15 anos e assim seguiremos evoluindo ”, completa.

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